sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O Collegio de Petropolis
Collegio de Petropolis, em litrografia de Heaton e Rensburg, em realidade conhecido como Colégio Kopke que foi fundado em 1848 pelo engenheiro português Ghilherme Kopke e inaugurado em 1850, e que foi construído especialmente na Rua de Nassau (atual Piabanha) para sediar o colégio destinado aos filhos das classes abastadas do Rio de Janeiro, sendo considerado na época um dos melhores da Província do Rio de Janeiro. Não devemos nos esquecer que a mão-de-obra alemã foi essencial para a construção da maioria dos edificios em Petrópolis em suas primeiras décadas, além da construção do Palácio
Hotel Suiço na Rua do Imperador
Litrografia de Alfredo Martinet em desenho anônimo provavelmente de 1850, onde encontramos representado o Hotel Suiço de Francisco Gabriel Chiffelle, que funcionou de 1848 a 1855. Foi o primeiro hotel de Petrópolis, precisamente no local onde hoje encontramos o Colégio Estadual Pedro II e a Agencia dos Correios e Telegrafos. Visualiza-se o Córrego Sêco atravessado pela ponte de madeira que ficava em frente à Rua do Mordomo, atual Paulo Barbosa.O prédio foi construído pelo major Koeler, e vendido em meados de 1846 para Chiffelle;
Vista do Corrego Seco
Corrego Seco - Litrografia de Xav. Nachtmann, esboço de Karl Friedrich Philip von Martius, em sua obra juntamente com von Spix, Viagem Pelo Brasil, p.158. A litrografia, segundo os organizadores de Iconografia Petropolitana, seria o mais antigo desenho que se conhece sobre a povoação: "É a vista mais remota que se conhece do lugar onde em 1843, fundar-se-ia Petrópolis. (...) ...um pobre povoado (...) acima do mar. Aqui pernoitamos uma vez, na miserável venda, que nos deu pleno antegosto dos incômodos, a que os teriamos de sujeitar, viajando para o interior. Como manjar tivemos farinha de mandioca, sêca ao sol, carne de vaca coriácea; como pousada um banco duro sem almofada nem coberta... (Spix & Martius)". Esta foi a impressão destes sobre a região em 1843, um prenuncio do que passariam os colonos alemães ao chegarem;
As Curvas pela Subida
domingo, 11 de outubro de 2009
Subida da Serra: Tropas em Movimento
Vista clássica da subida da serra realizada por trás da Fazenda da Mandioca, também por T. Ender. Na gravuras verificamos uma tropa de comerciantes ou mineiros.
Caminho percorrido pelos Alemães.
Gravuras e litogravuras foram reproduzidas a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890), publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por
Gilberto Ferrez.
Gilberto Ferrez.
Uma Fazenda Movimentada no Século XIX
Rancho da fazenda da Mandioca, de Langsdorf como já citado , à beira da estrada nova para Minas Gerais, via Córrego Seco, em 1817 (Ender), e que ficava ao pé da serra, na atual Raiz da Serra.
Rancho espaçoso para acolher com grande frequência as tropas de volta para as minas gerais, possuía um moinho para fazer fubá de milho, segundo os relatos de Spix e Martius (Viagem pelo Brasil).
Observem atentamente que foi neste rancho que fizeram pousio os grupos de alemães que subiram a serra com destino à Petrópolis. Observe também o grande número de escravos retratados por Ender. Estes escravos não destinavam-se à fazenda de Langsdorf, mas ao comércio na região das Minas e em outras fazendas pelo trajeto para as Minas, como a do próprio Padre Correas.
Gravuras e litogravuras foram reproduzidas a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890),
publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por
Gilberto Ferrez.
Rancho espaçoso para acolher com grande frequência as tropas de volta para as minas gerais, possuía um moinho para fazer fubá de milho, segundo os relatos de Spix e Martius (Viagem pelo Brasil).
Observem atentamente que foi neste rancho que fizeram pousio os grupos de alemães que subiram a serra com destino à Petrópolis. Observe também o grande número de escravos retratados por Ender. Estes escravos não destinavam-se à fazenda de Langsdorf, mas ao comércio na região das Minas e em outras fazendas pelo trajeto para as Minas, como a do próprio Padre Correas.
Gravuras e litogravuras foram reproduzidas a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890),
publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por
Gilberto Ferrez.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Fazenda da Mandioca: Langsdorff e os alemães
'Vista da Mandioca', aspecto geral da fazenda do célebre viajante e cônsul geral da Rússia, na Côrte do Rio, Barão de Lagsdorff. Aquarela de Thomas Ender de 1817.
No centro, rancho e venda, à margem da Estrada Nova para Minas, à direita, a residência da Fazenda.
Nesta pousaram todos os viajantes e naturalistas estrangeiros que visitaram o Rio de Janeiro no princípio do século XIX.
E nesta ocorreu o primeiro contrato de colonos alemães segundo experiência colonial de Langsdorff para a região.
Gravura presente reproduzida a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890), publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por Gilberto Ferrez.
No centro, rancho e venda, à margem da Estrada Nova para Minas, à direita, a residência da Fazenda.
Nesta pousaram todos os viajantes e naturalistas estrangeiros que visitaram o Rio de Janeiro no princípio do século XIX.
E nesta ocorreu o primeiro contrato de colonos alemães segundo experiência colonial de Langsdorff para a região.
Gravura presente reproduzida a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890), publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por Gilberto Ferrez.
Porto da Estrela no Rio Inhomirim
Outra aquarela de Thomas Ender, nomeada 'Vista do Porto Estrela', também de 1817, uma passagem obrigatória para quem do Rio de Janeiro queria alcançar as Minas Gerais, via Córrego Seco, a futura Petrópolis e o Itamarati.
O Porto da Estrela foi um famoso entreposto comercial à margem do rio Inhomirim.
Neste terminava a viagem maritima para principar a terrestre em direção à Petrópolis. Caminho seguido pelos colonos.
Gravuras e litogravuras foram reproduzidas a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890), publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por Gilberto Ferrez.
Alemães no Rio Inhomirim
No Rio Inhomirim em viagem para o Porto da Estrela. Aquarela inédita de 1817 de Thomas Ender (Viena, Austria) -
Caminho mais rápido para chegar à Petrópolis, buscando as Minas Gerais.
A subida pelo rio se fazia em faluas como a desenhada por Ender cujo embarque se fazia na Praia dos Mineiros no Rio de Janeiro.
Observe-se com grande destaque a expressão 'mineiros', não somente com relação a esta 'praia', como também em Petrópolis a chamada 'Estrada dos Mineiros', ressaltando o célebre 'Caminho dos Mineiros' criado no século XVIII.
Gravuras e litogravuras foram reproduzidas a partir de Iconografia Petropolitana (1800-1890), publicação do Ministério da Educação e Cultura associado ao Museu Imperial em 1955 e organizada por Gilberto Ferrez
Alemães no Centro Urbano de Petrópolis
A História da Colonização Alemã é um dos marcos do processo imigratório dos europeus no século XIX para o Brasil. Em nossa cidade se observa como marco do processo de constituição e organização política, não somente da história da própria comunidade com de formação da urbe.Assim, iniciaremos uma pequena viagem a este processo colonizatório por intermédio das fotos e gravuras presentes em nossas instituições museológicas, esperando que este blog venha a constituir-se em fonte auxiliar para o estudo de nossos alunos.Começamos por esta maravihosa Foto de Revert H. Klumb -
"Description, German immigrants in Petrópolis, in the province of Rio de Janeiro, ca.1874.
Source - VASQUEZ, Pedro Karp. O Brasil na fotografia oitocentista. São Paulo: Metalivros, 2003. Date ca.1874. "
Author Revert Henrique Klumb fotografo do Imperador
Foto pertencente ao Arquivo do Museu Imperial de Petrópolis
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